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quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Itaboraí corre risco de surto de dengue, alerta Ministério


Levantamento colocou o município entre as 48 
cidades do país com grandes chances de sofrerem 
uma epidemia da doença. Outros 236 estão em alerta



O Ministério da Saúde divulgou nesta segunda-feira (5) um levantamento que aponta Itaboraí como uma das 48 cidades brasileiras em situação de risco de surto de dengue. O Levantamento de Índice Rápido de Infestação por Aedes aegypti (Liraa) monitorou 561. Além dos 48 municípios em risco, 236 estão em alerta para a doença. O mapeamento foi feito entre outubro e novembro, em parceria com as secretarias municipais de Saúde.
O levantamento constatou que o maior criadouro do mosquito na região Sudeste são os depósitos domiciliares, que representam 42,3% do total. O Liraa também descobriu que mais de 3,9% dos imóveis das cidades em situação de risco apresentaram larvas do mosquito. Nos municípios em alerta, a taxa ficou entre 1% e 3,9%. O índice considerado satisfatório é inferior a 1%. O balanço revelou ainda que 4,6 milhões de pessoas vivem em áreas de risco de epidemia de dengue.
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, explicou que o mapeamento dá uma ideia da presença dos focos do mosquito transmissor da dengue no país. O ministro ressaltou, entretanto, que outros fatores são considerados pela pasta como decisivos para que uma epidemia seja registrada.
“A divulgação [do levantamento] é para deixar claro quais são os esforços necessários para reduzir os riscos”, disse. Segundo Padilha, cidades em situação de risco devem “trabalhar muito” para reduzir os índices até janeiro, mês da próxima avaliação. “Se nada for feito agora, a tendência é ter uma infestação ainda maior nesses municípios”, alertou.
O secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa, lembrou que o período de maior concentração dos casos de dengue é entre janeiro e maio. A campanha de combate à doença no verão 2011/2012, segundo o secretário, terá como foco hábitos simples que ajudam a combater os focos do mosquito.
“A campanha é permanente, mas há momentos em que é preciso chamar a atenção das pessoas”, disse. “Não precisa tecnologia nem comprar nada para combater a dengue. Temos que desmistificar: são medidas simples que cada família pode fazer”, disse, ao citar a limpeza de caixas d'água e o não acúmulo de lixo.


O FLUMINENSE e Agência Brasil

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